Lusiadas


D G A D Bm7 Este é o nosso triste fado E A Ab G Do vamos andando e do pobre coitado F# Bm Velha canção em que a culpa é do estado F A Por ser o espelho do reinado D Bm7 E a história por mais do que uma vez E A Ab G Foi mais cruel que a de Pedro e Inês F# Bm Levou-nos o que tanta falta nos fez F A Bb Sem deixar razoes ou porquês Bm Temos fuga ao fisco estradas de alto risco E Temos valiosos costumes e tradições D Que eu não percebo se nos maldizemos A Bb Quais as razoes Bm Temos Chico espertos burlas e protestos E Temos tantos motivos para sorrir D Que eu nem imagino qual será a desculpa A Que vem a seguir Refrão: D C# Gosto tanto deste país D C# C B Só não entendo o que o faz feliz E Se é rir da miséria de outros quando a vemos A Ou chorar da nossa própria quando a temos D C# Gosto tanto deste país D C# C B Só não entendo quando ele se diz E Senhor do futuro maduro duro mas seguro A D E eu juro que ainda não o vi (aqui os acordes são iguais aos da segunda parte do primeiro verso - começa em Bm) Os queixumes, sei-os de cor Endereçados a nosso senhor Intercalados com suspiro ou dor De um bom sofredor Dentro de momentos seguem-se os lamentos Não há dinheiro para os medicamentos Não há dinheiro para tanto sustento Tão longe vão outros tempos Gosto tanto deste país Só não entendo o que o faz feliz Se é rir da miséria de outros quando a vemos Ou chorar da nossa própria quando a temos Gosto tanto deste país Só não entendo quando ele se diz Senhor do futuro maduro duro mas seguro Eu juro que ainda não o vi